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2 de dezembro de 2010

Presidente admite venda dos direitos de Neymar e Arouca

Conselheiros do grupo Terceira Estrela Investimentos (Teisa) compraram 5% dos direitos econômicos de Neymar e 20% de Arouca. Segundo o portal IG, o valor pago para adquirir o montante sobre a Joia foi de R$ 3,5 milhões e de R$ 1,7 milhão pelo volante do Peixe. O presidente Luis Álvaro Ribeiro confirmou as negociações.

- Não houve nada lesivo ao Santos. O jogador permanece no clube normalmente - afirmou.

O dinheiro pago pelos 5% dos direitos do camisa 11 é abaixo do que deveria ser depositado, se o montante fosse proporcional ao valor da antiga multa rescisória de 35 milhões de euros (cerca de R$ 78 milhões), ou seja, R$ 3,9 milhões.

A justificativa do Alvinegro, porém, é de que os R$ 3,5 milhões pagos pela Teisa correspondem a 5% do valor de mercado oferecido pelo Chelsea (ING) para levar o atacante. Na ocasião, o clube inglês ofereceu 30 milhões de euros (cerca de R$ 67 milhões).

Desde o presente mês de dezembro, o valor da multa rescisória da Joia subiu de 35 milhões de euros para 45 milhões de euros (cerca de R$ 100 milhões).

Em contato com o LANCENET!, o pai da Joia, Neymar da Silva Santos, afirma desconhecer a comercialização dos 5% dos direitos de seu filho.

- Não tenho ciência disso e não tenho como passar algo. A gente não tem mais direitos sobre o Neymar. Isso é responsabilidade da DIS (braço esportivo do Grupo Sonda) e do Santos. Para mim, não muda nada. Mostra que o Santos está querendo fazer um projeto e ter um retorno, mas não muda nada - declarou, referindo-se ao fato de sua família ter vendido os 40% a que tinha direito para a DIS.

A alegação do pai do camisa 11 é pelo fato dos direitos econômicos do jovem de 18 anos serem repartidos entre Peixe (55%), DIS (40%) e agora Teisa (5%).

O problema é que a manobra do Santos vai na contramão das críticas que foram feitas pela atual administração ao ex-presidente Marcelo Teixeira, que negociou parte dos direitos de atletas com a DIS.

O Alvinegro, inclusive, processou e venceu o parceiro do clube em primeira instância na Justiça, na briga para reaver direitos econômicos de atletas que pertencem ao Grupo Sondas. Há também uma discordância em relação ao dinheiro que deve ser repassado ao Sondas pela venda do volante Wesley para o Werder Bremen (ALE).

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